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domingo, maio 22, 2005



QUEIMA CULTURAL - Évora

Na sexta feira (20 de Maio), fui um concerto do Jorge Palma nos Claustros da Universidade de Évora. O concerto estava agendado para as 21h30 e qual o meu espanto quando lá cheguei a essa hora e encontrei meia dúzia de pessoas para ver o tal concerto a solo! Fiquei de certa forma triste, pois não é todos os dias que se vê um artista genial como o Jorge Palma a actuar a solo. O concerto começou por volta das 22h e foi espectacular, ele até dispensou as letras das músicas e só se enganou uma vez e foi quase imperceptível. Já vi muitos concertos do Jorge mas este superou! Apesar de os claustros da Universidade estarem quse vazios, o público presente fez a festa e o Jorge fez-nos a todos (os presentes) vibrar com o seu génio, a sua irreverência, a sua forma de estar e tudo o que lhe é característico.

Adorei!



publicado por: Maria

e-mail: mariajflorindo@hotmail.com



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terça-feira, maio 17, 2005


Primeira vez...


Bom, descobri hoje este espaço, enquanto vagueava pela net em busca de informação sobre o Palma. Apesar de ser novo (19) já há alguns anos que venho aconpanhando o verdadeiro mundo que é a música de Jorge Palma.
Tenho a dizer que a palavra que melhor o define é "génio". Estudo música há uns valentes anos e só tenho a dizer que ele é simplesmente soberbo, toca piano como ninguuém, canta de maneira fantástica e na guitarra, mesmo não sendo o seu instrumento de partida, tem um desempenho excepcional.
Assisti ao concerto dele na queima das fitas em Aveiro este ano. E pude confirmar a genialidade que possui, o seu talento nato e a sua verdadeira paixão por aquilo que é seu. Não estava sóbrio não senhor mas: who cares??? Deu um concerto que prendeu todos aqueles que estavam no pavilhão e apresentou-se sozinho (quantos se atrevem a fazê-lo???) sem qualquer tipo de medos, de tabus ou fingimentos. Decerto muitas vezes foi criticado por isso, mas no que a mim diz respeito, o modo como se apresenta não é, de todo, fundamental. A sua música fala mais alto que tudo o resto. Ninguém é perfeito.
É verdade que às vezes se apresenta mais irreverente, ou extravagante, mas isso não lhe retira nada daquilo que ele construíu e continua a construir para a música portuguesa.
Pergunto aqui quantos músicos/cantores/autores portugueses se podem gabar de serem melhores que o Palma???

Quanto a mim nenhum.

Peço desculpa por este ser um artigo meramente de opinião, mas foi o que fez sentido postar agora...

Espero voltar a escrever aqui em breve...

Cumprimentos a todos.


publicado por: Fábio Marques

e-mail: fabiomarques@iol.pt

ver também: http://fabioafmarques.blogspot.com



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segunda-feira, maio 16, 2005


Albums Antigos


Gostava de saber se há algum sitio onde possa comprar dois albums de Jorge Palma: o "Com uma viagem na palma da mão", que penso que é o primeiro e o "Acto continuo". Se alguém souber agradeço que me responda. Obrigado! ;)


publicado por:Alexandre Vaz

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domingo, maio 15, 2005


Mais um a delirar...


Já agora deixem-me também delirar um pouco, (deu-me vontade de escrever este post depois de ler o da Angelina, com o qual concordo) e é claro que vale a pena deixar aqui uns posts :)…

Todos nós conhecedores da música, da poesia, de tudo que ele de forma tão sincera, tão intensa nos transmite, nos toca... como ele se expõe a quem o quiser ver, sentir…tão cruamente como se do nosso melhor amigo se tratasse, como um desabafo sentido, tudo bem que ás vezes regado com um pouco de álcool, mas quem não tem dias assim menos bons onde apetece inebriar os sentidos ou então dias porreiros em que também apetece inebriar os sentidos mas por razões contrárias.
O que eu quero dizer com isto é que ele é humano como todos nós, tem dias bons dias maus, bebe uns copos quando lhe apetece, como eu e como muitos outros…
Eu estarei sempre com ele e continuarei a ouvi-lo cada vês mais, porque cada vez me sabe melhor, disso tenho a certeza e “enquanto houver estrada para andar” temos que continuar, ás vezes pela berma é certo mas o que interessa é continuar…



Deixo aqui esta foto á laia de homenagem ao grande Palma (e já agora fui eu que a tirei na Queima de Coimbra/2004 :)


publicado por: Pedro

e-mail: pedroboemio@sapo.pt





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Apetecia-me escrever algo...


(escrever aqui o post) ... mas não sei se vale a pena!

Só sei que as pessoas que eu mais gosto, as que mais admiro, não foram criadas por moldes feitos por mim... Nem quereria eu, talvez por gostar delas, que fizessem um esforço para me agradar... deixariam de ser quem são.
Pode ser "filosofia barata" mas acho que muitos de nós ainda não escutaram bem o que o Jorge Palma tem andado a transmitir.
Que direito temos nós de julgar, criticar, avaliar?!
Que direito temos de exigir que um concerto seja perfeito?Até porque, o que é a perfeição?!
Acho que nos achamos no direito de ter um Jorge Palma à nossa maneira, quando o valor dele está nisso mesmo, ser único, genuíno, sem máscaras como alguém dizia, Humano!

Há uns anos lembro-me de ler que Jesus depois de contar as suas parábolas à multidão, dizia:

- E entenda quem puder...

Dois mil anos depois continua a haver muita gente com a certeza que entendeu tudo, e na verdade, não entendeu foi nada!

Até estou a rir, pois pareço um padre... Mas que se lixe, aqui somos anónimos, podemos delirar à vontade...

Até um dia.

(continuar aqui caso seja muito longo. se n?o for apagar, por favor, esta linha)



publicado por: Angelina

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quinta-feira, maio 12, 2005


AO VIVO NA ANTENA1


a antena 1 vai transmitir o concerto de Jorge Palma, há uns meses, no Fórum Lisboa.

emissão domingo, 15, depois das 7 da tarde



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segunda-feira, maio 09, 2005


O Jorge voltou a perder o Norte


Jorge Palma voltou, com muita pena minha, aos maus velhos tempos.
O concerto de sexta-feira no CCB foi o regresso a um passado recente em que, por concerto, se aproveitam dois ou três rasgos de génio.

Foi óbvio para quem lá esteve que, independentemente do motivo ser água, vinho ou outra coisa qualquer, o Jorge não estava em forma e isso ficou bem patente na actuação medíocre com que nos foi brindando ao longo de todo o concerto.

Assim, faço votos de rápidas melhoras para o Mestre e de um regresso em grande para um concerto como todos os palmaniacos desejam e merecem.

Um abraço,

Carlos Roque



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Concerto no CCB (6 de Maio)


Sexta-Feira desloquei-me ao Grande Auditório do Centro Cultural de Belém para assistir a um concerto de Jorge Palma.

Em primeiro lugar, considero pouco adequado o facto de um concerto ser marcado para as 21 horas. Talvez em Inglaterra seja a hora habitual mas, em Portugal, 21:30 ou mesmo 22 horas seria mais indicado. Ainda para mais tendo em conta que se tratava de uma Sexta-Feira e, portanto, a maioria dos espectadores não teria que se levantar cedo no dia seguinte.

Passando agora à minha opinião sobre o concerto, e lamento chocar alguns fãs mais indefectíveis, penso que se tratou de um espectáculo deplorável. Se Jorge Palma deixou de beber, a verdade é que não se nota nada. Até preferia quando bebia!

Lembro-me, por exemplo, de um maravilhoso concerto, a solo, no Teatro Camões (Parque das Nações), há coisa de 5 ou 6 anos atrás. Nessa altura, Palma foi um verdadeiro profissional e não dispensava o álcool. Não deixou de contar as suas piadas espontâneas no intervalo das músicas, mas interpretou-as com mestria, sem interrupções e sem exageros despropositados. Talvez esse concerto fosse muito mais importante para Palma do que os que faz actualmente, pois preparava o regresso ao contacto sistemático com o público (embora nunca tenha desaparecido totalmente) e, por essa razão, esse concerto tenha sido muito bem preparado e encarado de forma profissional.

Contudo, agora parece que Jorge Palma se acomodou. O seu público adora-o. Não interessa que faça coisas em palco que não se tolerariam a um amador... De facto, nos velhos tempos em que o público ia assistir a um espectáculo munido de tomates podres, fruta madura ou ovos de galinha do campo, certamente que não se limitariam a aplaudir o artista após cada música...

Quanto a mim, só dois factores podem explicar a forma como o público recebeu o espectáculo: ou respeito excessivo ou adoração sem sentido crítico. Eu incluo-me no primeiro grupo. Aplaudi parcamente após cada música apenas por uma questão de respeito.

O início do concerto foi especialmente lamentável, com o artista a esquecer-se das letras de várias canções (segundo o próprio informou, tinha-se esquecido do dossier com as letras no camarim). Então, enquanto um dos "groupies" não voltou do camarim com as letras, o público teve que aturar faltas de profissionalismo que, repito, nem a um amador se tolerariam. Se Jorge Palma fosse um verdadeiro profissional, só deveria retomar o concerto quando tivesse as letras consigo.

Infelizmente, a magnífica voz de Jorge Palma também não estava nos seus melhores dias. Talvez devido ao concerto da véspera, pareceu-me um pouco rouco.

O espectáculo foi parcialmente salvo graças à banda que o apoiou em vários temas e, também, devido ao seu filho Vicente que participou em alguns temas já no final do concerto. De facto, quando Palma estava acompanhado, o seu desempenho melhorava bastante, interpretando as músicas de forma mais competente.

Uma última nota, infelizmente também negativa, para uma senhora do público que a certa altura, aproveitando uma pausa, disse «Jorge! Dispensa a bateria. Está a estragar tudo.» Para além de não concordar nada, como já disse no parágrafo anterior, penso que foi uma enorme falta de respeito para com um músico jovem e ainda em início de carreira. Ainda por cima, era do conhecimento geral que Jorge Palma trazia outros músicos consigo!

Em síntese, tão cedo não conto assistir a outro concerto de Jorge Palma. Prefiro a excelência dos discos. Lamento que uma sala com o prestígio do Grande Auditório do Centro Cultural de Belém tenha assistido a tanta mediocridade e palhaçada.

Osvaldo Manso



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quinta-feira, maio 05, 2005


Concerto Jorge Palma Coliseu Porto



Concerto Jorge Palma Coliseu Porto
AO VIVOGrandeza de Jorge Palma é maior a soloApesar da imprevisibilidade do alinhamento (ele troca-lhe as voltas sempre que quer), há dois factores de certeza quase científica nos concertos de Jorge Palma os clássicos amontoados desde 1975 e a espontaneidade artística. Foi assim, outra vez, anteontem, no semi-cheio Coliseu do Porto. Acrescente-se o arrepio. Mergulha as mãos no piano e arrasta o público na corrente. Palma é grande nas palavras e em muitas composições, mas é maior a solo. Até hoje, a orquestração nunca foi brilhante e, anteontem, houve incómodos significativos. Enquanto a bateria insistia - insossa, básica - em assassinar os temas, as teclas de Miguel Ferreira permaneciam irritantemente inaudíveis. Curiosamente, o teclista dos Clã era o convidado especial. Da amálgama, salvou-se o tribalismo do "Tempo dos assassinos". "Por mérito pessoal", também lá estava Vicente Palma, que acabaria por protagonizar um momento delicioso. Demasiado pequeno na presença de Jorge, o certo é que foi o filho a segurar a música quando o pai se esqueceu da deixa ao microfone. E foi sensivelmente a meio do concerto, após dez segundos de improvisação tresloucada ao piano, que Jorge Palma decidiu cumprimentar o público "OK, boa noite. Estamos no Porto. Por acaso, o disco chama-se 'Norte', mas nada é um acaso".


publicado por: joelfonseca71@hotmail.com



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Jorge Palma só e bem acompanhado no Coliseu




Jorge Palma só e bem acompanhado no Coliseu


Jorge Palma só e bem acompanhado no Coliseu','O Comercio do Porto');
"As canções é que eram esmagadoras e bebemos gota a gota cada nota, cada palavra; várias vezes a sala ficou de pé no fim das canções, não pelo interesse de assegurar mais algumas músicas de encore - apenas por amor". David Ferreira descreve assim o amigo Jorge Palma no Teatro Villaret, em Junho de 2002. Ao "Norte" que o cantor/autor espalhou, anteontem, no enorme Coliseu do Porto, não falhou o público, nem faltou paixão ou intimidade. No meio de memórias e novos sons ficou-se ávido de mais piano ponteado pela voz do eterno rebelde. Menino feito homem, Palma veio ao Norte vindo do "Norte". O desejado álbum - que saiu em 2004 - chegou em forma de concerto ao Porto. E a casa compôs-se para o receber. O cantautor apresentou-se em palco um tanto depois da hora. Veio de rompante. Como se não fosse previsto começar naquele momento. Fixou-se perante as palmas. Com os dedos embriagados de notas, arrancou sozinho, a gosto de muitos, com "Acorda Menina Linda" na viola, embalando de seguida para o piano em "Essa Miúda". Assim se esperava que ficasse. Com o piano. Talvez a viola de quando em vez. Mas excelentes músicos - Marco Nunes (Blind Zero) e Miguel Ferreira (Clã) foram duas das celebridades - ajudaram a provar quanto vale o último trabalho, "Norte", num meio caminho entre o que sempre fez e o que parece ser um novo rumo a encontrar. "Só" e "Disse Fêmea" remataram um "Tempo de Assassinos" e "Dormia Tão Sossegada". Palma teve a desfavor o som que sempre se perde no Coliseu. A voz continua inconfundível. Até quando se sentem as cordas a romper a idade, o cansaço, as noites perdidas entre música e companhias. Nada que o público - conhecedor das letras - não resolva, acompanhando a "Minha Senhora da Solidão", o jazzístico "Frágil", a suave "Estrela do Mar" e a "Canção de Lisboa". Vicente Palma veio da "Terra dos Sonhos". Emparelhoou com o pai em boa hora. Combinam-se. Uma voz tem a doçura da idade e o jeito hereditário, a outra o rasgo do génio e da experiência. Momento curto, mas saboroso como a "Maça de Junho". A caminho do fim, "Portugal, Portugal". A pedido dos nortenhos, "Dá-me Lume" e "A Gente Vai Continuar". O público pareceu soar: "Adeus, foi um prazer!/disseram a cantar/mantém a mesa posta/porque havemos de voltar"...


publicado por: joel

e-mail:joelfonseca71@hotmail.com



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Jorge Palma só e bem acompanhado no Coliseu




Jorge Palma só e bem acompanhado no Coliseu

'Jorge Palma só e bem acompanhado no Coliseu','O Comercio do Porto');

"As canções é que eram esmagadoras e bebemos gota a gota cada nota, cada palavra; várias vezes a sala ficou de pé no fim das canções, não pelo interesse de assegurar mais algumas músicas de encore - apenas por amor". David Ferreira descreve assim o amigo Jorge Palma no Teatro Villaret, em Junho de 2002. Ao "Norte" que o cantor/autor espalhou, anteontem, no enorme Coliseu do Porto, não falhou o público, nem faltou paixão ou intimidade. No meio de memórias e novos sons ficou-se ávido de mais piano ponteado pela voz do eterno rebelde. Menino feito homem, Palma veio ao Norte vindo do "Norte". O desejado álbum - que saiu em 2004 - chegou em forma de concerto ao Porto. E a casa compôs-se para o receber. O cantautor apresentou-se em palco um tanto depois da hora. Veio de rompante. Como se não fosse previsto começar naquele momento. Fixou-se perante as palmas. Com os dedos embriagados de notas, arrancou sozinho, a gosto de muitos, com "Acorda Menina Linda" na viola, embalando de seguida para o piano em "Essa Miúda". Assim se esperava que ficasse. Com o piano. Talvez a viola de quando em vez. Mas excelentes músicos - Marco Nunes (Blind Zero) e Miguel Ferreira (Clã) foram duas das celebridades - ajudaram a provar quanto vale o último trabalho, "Norte", num meio caminho entre o que sempre fez e o que parece ser um novo rumo a encontrar. "Só" e "Disse Fêmea" remataram um "Tempo de Assassinos" e "Dormia Tão Sossegada". Palma teve a desfavor o som que sempre se perde no Coliseu. A voz continua inconfundível. Até quando se sentem as cordas a romper a idade, o cansaço, as noites perdidas entre música e companhias. Nada que o público - conhecedor das letras - não resolva, acompanhando a "Minha Senhora da Solidão", o jazzístico "Frágil", a suave "Estrela do Mar" e a "Canção de Lisboa". Vicente Palma veio da "Terra dos Sonhos". Emparelhoou com o pai em boa hora. Combinam-se. Uma voz tem a doçura da idade e o jeito hereditário, a outra o rasgo do génio e da experiência. Momento curto, mas saboroso como a "Maça de Junho". A caminho do fim, "Portugal, Portugal". A pedido dos nortenhos, "Dá-me Lume" e "A Gente Vai Continuar". O público pareceu soar: "Adeus, foi um prazer!/disseram a cantar/mantém a mesa posta/porque havemos de voltar"...


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Concerto Jorge Palma Coliseu Porto




AO VIVO
Grandeza de Jorge Palma é maior a solo

Apesar da imprevisibilidade do alinhamento (ele troca-lhe as voltas sempre que quer), há dois factores de certeza quase científica nos concertos de Jorge Palma os clássicos amontoados desde 1975 e a espontaneidade artística. Foi assim, outra vez, anteontem, no semi-cheio Coliseu do Porto. Acrescente-se o arrepio. Mergulha as mãos no piano e arrasta o público na corrente. Palma é grande nas palavras e em muitas composições, mas é maior a solo. Até hoje, a orquestração nunca foi brilhante e, anteontem, houve incómodos significativos. Enquanto a bateria insistia - insossa, básica - em assassinar os temas, as teclas de Miguel Ferreira permaneciam irritantemente inaudíveis. Curiosamente, o teclista dos Clã era o convidado especial. Da amálgama, salvou-se o tribalismo do "Tempo dos assassinos". "Por mérito pessoal", também lá estava Vicente Palma, que acabaria por protagonizar um momento delicioso. Demasiado pequeno na presença de Jorge, o certo é que foi o filho a segurar a música quando o pai se esqueceu da deixa ao microfone. E foi sensivelmente a meio do concerto, após dez segundos de improvisação tresloucada ao piano, que Jorge Palma decidiu cumprimentar o público "OK, boa noite. Estamos no Porto. Por acaso, o disco chama-se 'Norte', mas nada é um acaso".



publicado por: joel

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Crónica do concerto de Jorge Palma no Coliseu do Porto




O músico tocou com os Demitidos numa noite em que o povo saiu à rua
Sem perder o Norte, Jorge Palma cumpriuNuma noite atribulada, de Cortejo e Queima das Fitas, Jorge Palma apresentou «Norte» ao Porto. Para além dos temas novos, o músico recordou os mais conhecidos que o público não paráva de pedir. Descontraído, Palma cumpriu mas não deslumbrou. A grandiosa sala da baixa tinha muitos espaços vazios, talvez a data não tenha sido a melhor, mas os poucos que por lá passaram provaram conhecer a obra e admirar o músico e compositor. Na imensidão do palco, Jorge Palma apresentou-se sozinho e brincou. As luzes ainda não se tinham apagado quando o músico se sentou na bateria. “Posso aproveitar para vos agradecer por estarem aqui”, disse. Com a guitarra acústica deu início ao concerto com «O meu amor existe» e continuou com «Essa miúda». Ao piano tocou o primeiro tema do último «Norte», «Passeio dos Prodígios».Três músicas depois, entram em cena os Demitidos. A banda, que acompanhou Jorge Palma na gravação de «Norte» e agora o segue nos concertos, é do Porto e de uma outra geração. Sem preconceitos, Palma rodeou-se de quatro excelentes músicos – Marco Nunes (guitarrista), Miguel Barros (baixista), André Hollanda (baterista) e Miguel Ferreira (teclista) – que, no concerto de anteontem, provaram merecer a preferência do “mestre”.O que perdeu em inocência, a sonoridade ganhou em potência. O público gostou. «Tempo dos assassinos», «Só», «Menina feita Mulher», «Norte» e «Frágil» foram alguns dos temas recordados em hora e meia de espectáculo. “É um prazer estar no Porto a apresentar um álbum que foi gravado no Norte com músicos do Norte, carago. Eu próprio tenho uma costela do Norte, mais para os lados da Dinamarca”, conversou. Da plateia ouviam-se desabafos como “lindo” e “és o maior”. No seu jeito descontraído, meio a brincar, Palma levou até ao fim mais um espectáculo. Hoje e amanhã, é a vez do Centro Cultural de Belém ouvir «Norte».


publicado por: joel

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